5 resultados para Capacidade antioxidante

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Entre os produtos comercializados a nível mundial, o café é um dos mais valiosos, sendo apenas superado pelo petróleo em termos de movimentações financeiras. Assim, torna-se indiscutível a importância do café na política e na economia de muitos países, pois o seu cultivo, processamento, comercialização, transporte e mercado criam milhões de empregos por todo o mundo. A composição química do café constitui um parâmetro fundamental na distinção das diferentes variedades deste produto, recorrendo-se frequentemente à análise de compostos como a cafeína, o ácido hidroxicinâmico e o ácido clorogénico, entre outros. O principal objetivo deste trabalho focou-se no estudo do perfil dos compostos bioativos presentes em grãos de café verde provenientes de Cabo Verde e das inerentes propriedades antioxidantes. Mais concretamente, procedeu-se à quantificação dos compostos bioativos com maior importância no café, como é o caso dos fenólicos e flavonoides totais, das antocianinas e dos carotenoides. A quantidade de compostos fenólicos totais encontrados na amostra dos grãos de café verde foi 4,855 mg/g. Quanto à quantidade de flavonoides totais, foi 41,2 mg/g e de antocianinas 0,465 mg/g. Relativamente aos carotenoides estudados, a clorofila a apresenta-se em quantidade igual a 1,5×10 mg/g, a clorofila b, 1,6×10 mg/g, o licopeno, 6×10 mg/g e o β-caroteno aparenta ser inexistente nesta amostra. A quantificação destes compostos bioativos comprovou a sua presença na amostra de café verde e, consequentemente, evidenciou os potenciais benefícios que este produto traz para a saúde, sendo a capacidade antioxidante o mais prevalente.

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O selénio (Se) é um micronutriente essencial para o crescimento, desenvolvimento e normal metabolismo dos animais, incluindo o ser humano. É parte integrante de um conjunto de proteínas, as selenoproteínas, com ação antioxidante (protegendo as membranas celulares contra danos dos radicais livres), envolvidas no metabolismo das hormonas da tiróide, na regulação do crescimento e viabilidade celular, nas funções do sistema imune e na reprodução. É introduzido na dieta alimentar (principalmente nas formas de selenometionina e selenocisteína) através das plantas, e de produtos que delas derivam, que assimilam os compostos de selénio presentes no solo. Uma vez que a quantidade de selénio existente nos solos é muito variável, o teor nos alimentos vai depender da sua origem geográfica e, por consequência, a ingestão de selénio varia entre regiões e países. Baixos níveis de selénio estão associados a um declínio na função imune e problemas cognitivos. A deficiência de Se pode também ocasionar problemas musculares e cardiomiopatia. Concentrações reduzidas foram observadas em indíviduos com crises epiléticas e também em casos de pré-eclampsia. A deficiência de selénio pode também desenvolver-se durante a nutrição parenteral. Atualmente, a Dose Diária Recomendada (DDR) é de 55 μg/dia para homens e mulheres adultos e saudáveis. No entanto, existem evidências clínicas de que a ingestão em doses superiores (200-300 μg/dia) pode ter um papel benéfico na prevenção de alguns tipos de cancro e doenças cardiovasculares, na melhoria da resposta imunológica, como neuroprotetor e na fertilidade. O Se desempenha um papel importante na fertilidade masculina, sendo necessário na biossíntese da testosterona e na formação e normal desenvolvimento dos espermatozóides. Em mulheres grávidas o Se, ajuda a prevenir complicações antes e durante o parto e promove o normal desenvolvimento do feto. Como antioxidante o selénio vai combater os danos provocados pelos radicais livres, impedindo que estes exerçam o seu papel prejudicial no organismo. Sendo o sistema imunológico muito suscetível aos danos provocados pelo stress oxidativo, o Se vai exercer efeitos benéficos combatendo os danos por ele causados. Relativamente à capacidade viral, não é possível saber com exatidão qual a quantidade de Se necessária ou concentração ideal no plasma para evitar a ocorrência e desenvolvimento de infeções virais. No entanto, sabe-se que tem um efeito benéfico em pacientes HIV positivos e em indivíduos infetados com o vírus da hepatite (B ou C) contra a progressão para o neoplasia de fígado. Em teoria, a nível cardiovascular, este elemento pode exercer um efeito protetor, embora alguns estudos epidemiológicos não tenham mostrado uma associação clara entre o risco cardiovascular e os níveis selénio. A nível cerebral o Se vai atuar como neuroprotetor, prevenindo o aparecimento de patologias como demência e doença de Alzheimer. Apesar destes indicadores, a maioria dos países europeus, incluindo Portugal, regista uma deficiente ingestão de selénio por parte da população. A suplementação poderá constituir uma opção para garantir os níveis nutricionais recomendados e/ou ser utilizada com o objetivo de prevenir algumas doenças e o envelhecimento. No entanto o selénio pode também ser tóxico se ingerido em excesso, estando a dose máxima admissível fixada em 400 μg/dia. A intoxicação por selénio é chamada selenose e os sintomas comuns incluem: hálito a alho, distúrbios gastrointestinais, perda de cabelo, descamação das unhas, danos neurológicos e fadiga. Assim, atualmente acredita-se que enquanto indivíduos com baixo nível de Se podem obter benefícios da suplementação, esta pode ser prejudicial aqueles com valores normais ou elevados.

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Introdução: O adequado selamento do sistema de canais radiculatres (SCR) obtido através da obturação, evita a infiltração de micro-organismos entre as paredes do canal radicular e o material obturador, reduzindo a possibilidade de insucesso do tratamento endodôntico (TE). A falta de selamento coronal, o atraso da colocação da restauração permanente, a fratura da restauração coronal, assim como uma espessura inadequada da restauração provisória, inferior a 4mm, podem, entre outros factores, ser predisponentes para a recontaminação do SCR obturado. Sendo o selamento da entrada do SCR uma importante etapa do TE, neste estudo pretendeu-se avaliar diferentes materiais para tal procedimento, avaliando qual o material que proporciona menor infiltração. Materiais e métodos: Neste estudo foram utilizados 70 dentes humanos monocanalares, que foram divididos aleatoriamente em 6 grupos. Grupo I (15 dentes) foram selados com ionómero de vidro modificado por resina (Ionoseal - VOCO®), Grupo II (15 dentes) foram selados com ionómero de vidro modicifado por resina (GC Fuji II LC- GA America®), Grupo III (15 dentes) foram selados por um compósito fluído (GrandioSO Heavy Flow - VOCO®), Grupo IV (15 dentes) foram selados por um compósito nanohíbrido (GrandioSO - VOCO®). O Grupo V (5 dentes) e o Grupo VI (5 dentes) foram usados como controlo negativo e positivo, respectivamente. Os dentes foram submetidos a termociclagem de 500 ciclos, de 60 segundos de duração cada um, com variações de temperatura de 5°C - 55°C. Em seguida, foram imersos em corante azul de metileno a 2% para avaliação da infiltração dos materiais. Resultados: Em geral, Ionoseal® demonstrou maior infiltração de corante que os outros materiais, e quando comparado com os demais grupos a diferença foi significativa. Porem entre os grupos 1, 2 e 3 não houve diferença estatística significante. Conclusões: LC Fuji II®, GrandioSo® Nano partícula Flow e GrandioSo® Nano partícula podem ser usados como barreira intracanalar.

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Pretende-se com este trabalho, salientar a utilidade da música, como caminho a considerar pedagógica e socialmente, para os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de modo a facilitar/promover a capacidade de iniciativa, a socialização e o autoconceito. Definiu-se como objetivo geral Compreender a influência de um programa de Educação Musical na Capacidade de iniciativa, na socialização e no autoconceito de alunos com NEE. Foi aplicado um Programa de Educação Musical (PEM) aos alunos em contexto escolar, em aulas extracurriculares, durante três meses com a durabilidade de vinte sessões. Cada sessão teve a duração de quarenta e cinco minutos. No estudo de caso realizado, foi utilizada uma metodologia mista. Como instrumentos de recolha de dados foram utilizados a escala de Piers Harris (PHCSCS) aplicada antes e após a implementação do PEM e as grelhas de observação não participante a cinco alunos com Necessidades Educativas Especiais-Incapacidades Intelectuais (NEE-II). Conclui-se ter havido uma evolução positiva na participação das atividades propostas nas suas variadas formas, o que permitiu apreciar o reforço positivo no desempenho e na gestão das decisões pessoais. No que diz respeito à Socialização, observou-se que a música atuou como um incentivo, apesar de em escala diminuta. No que concerne ao Autoconceito não houve manifestação de alteração do mesmo, não tendo sido possível clarificar-se comportamentos que demonstrassem uma melhor aceitação de si mesmo ou do reconhecimento do seu valor, em contextos dissemelhantes.

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A cárie dentária é uma doença infeciosa, transmissível e multifatorial e é também a doença mais prevalente na cavidade oral das crianças. A grande maioria dos medicamentos desenvolvidos para a Pediatria tem na sua composição algum tipo de açúcar, de forma a tornar a sua ingestão mais agradável, o que lhes confere um potencial cariogénico agravado nesta faixa etária. A sacarose continua a ser o açúcar mais utilizado por ser de baixo custo, ser antioxidante e conferir viscosidade ao medicamento. O potencial cariogénico dos medicamentos está relacionado com vários fatores como a presença de sacarose, o seu pH endógeno, a viscosidade, a frequência de ingestão, o momento de ingestão, a capacidade de causar xerostomia e os hábitos de higiene oral individuais. Por parte dos Médicos Dentistas e Pediatras é necessário aconselhar os responsáveis das crianças dos riscos e cuidados a ter durante a toma dos medicamentos incluindo exames dentários regulares. Por parte da Indústria Farmacêutica é necessário o desenvolvimento de formulações livres de açúcar ou com edulcorantes não cariogénicos. O objetivo deste trabalho foi esclarecer a relação entre a cárie dentária e os medicamentos pediátricos, enfatizando a necessidade do planeamento de ações no sentido de prevenir o desenvolvimento da doença. Para tal foi realizada uma revisão sistemática da literatura, através de pesquisa bibliográfica nos bancos de dados Medline, Pubmed, B-On e Scielo e Science Direct.